As professoras da Escola de Educação Básica, na Modalidade de Educação Especial Josephina Wendling Nunes – Educação Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais), desenvolveram um trabalho brilhante sobre as Relações Étnico Raciais e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena, cujo objetivo foi desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.
Durante todo o ano, as professoras trabalharam conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular e nos Planos de Trabalho Docente (PTDs). Essas ações são integradas a todas as disciplinas, com atividades realizadas tanto em sala de aula quanto em espaços externos. Além disso, promoveram exposições e apresentações, ampliando o engajamento dos alunos e fortalecendo a aprendizagem de maneira dinâmica e participativa.
Nos últimos anos a Educação para as Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, tem sido um grande desafio para os educadores. Este olhar sobre a temática tem oportunizado momentos significativos para os professores trabalharem a implementação das Leis 10.639/03 e Lei nº 11.645/08 no espaço escolar, os quais abordam não só os conteúdos históricos e culturais, mas também as metodologias para ensinar de forma inclusiva e crítica. Se desejamos uma sociedade com justiça social, é imperativo transformar nossas escolas em um território de equidade e respeito, um espaço adequado à formação de cidadãos. Portanto, é necessário que haja esta reflexão coletiva destes atores e atrizes para que a escola não seja um espaço excludente, que seja sobretudo um local integrador, onde as diferenças não sejam apagadas ou escondidas, mas reconhecidas. Ao trabalhar com a Educação para as Relações Étnico-raciais, a escola cumpre seu papel de formar cidadãos críticos, conscientes e capazes de construir uma sociedade mais justa e igualitária, integrando essas temáticas em todas as áreas de conhecimento, não como um conteúdo isolado, mas como parte da formação integral dos estudantes. Este compromisso exige esforço coletivo e contínuo, mas é essencial para garantir que a escola reflita os valores de uma sociedade plural, onde todas as identidades sejam respeitadas e celebradas, garantindo que o espaço seja verdadeiramente integrador.